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 Nelson Jobim falou aos presentes sobre o processo político da constituinte, do qual participou ativamente.

Na manhã desta quarta-feira (15/6), a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), representada por seu presidente, Mário Luiz Oliveira da Costa, compôs a mesa do evento “A Constituição: 34 anos depois”, promovido pelas comissões de Defesa da Democracia e do Estado de Direito, presidida por Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, e de Direito Constitucional, por Fábio Paulo Reis de Santana, da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo (OAB-SP). Também prestigiaram o evento Viviane Girardi, Renato Cury, Antonio de Souza Corrêa Meyer e Carlos Augusto de Barros e Silva, ex-presidentes da AASP; Renata Castello Branco Mariz de Oliveira, diretora adjunta da Associação; Leonardo Sica, ex-presidente da AASP e vice-presidente da OAB-SP; Eduardo Perez Salusse, presidente do Movimento de Defesa da Advocacia (MDA), Otávio Pinto e Silva, presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), e demais autoridades.

A abertura dos trabalhos ficou a cargo de Patrícia Vanzolini, presidente da OAB-SP, que recepcionou o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal e integrante da constituinte de 1988, Nelson Azevedo Jobim. Os presentes puderam ouvir o panorama histórico e político de elaboração da Constituição da República Federativa do Brasil, por meio dos relatos do ministro. Em sua fala, Jobim relembrou que o processo constituinte demandou esforços de todos os setores da sociedade brasileira, congregando interesses os mais diversos, porém, sempre mantendo o diálogo e o respeito mútuos. Ao analisar a política nos dias atuais, o jurista assevera “está faltando diálogo”. Para ele, “a política deixou de compor os seus dissensos, que foram levados aos tribunais. Isso cria um ambiente muito difícil de composição.”