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Talk sobre empreendedorismo com Chieko Aoki foi destaque no Mês da Advocacia

Desafios e prevenção estiveram na pauta

As recentes mudanças ocasionadas pela pandemia atingiram profissionais, estudantes, famílias e empresas, acelerando processos inovadores. Segundo Chieko Aoki, a crise nos fez entender que a vida é imprevisível e, por isso, a prevenção precisa fazer parte da estratégia de sobrevivência. Essa, na opinião da empresária, que há 20 anos lidera as transformações na rede hoteleira Blue Tree, é a grande lição da pandemia.

A conversa, conduzida pela advogada, especialista em arbitragem, Silvia Pachikoski, foi dividida em três momentos temáticos: o impacto da pandemia nos negócios, a participação das mulheres no mercado de trabalho e as perspectivas para o advogado do futuro.

Prevenção

Chieko morou no Japão, onde estudou e trabalhou, e de lá trouxe um exemplo para fortalecer o conceito de prevenção necessária. “No Japão chegam a acontecer até 130 sismos por dia, então todos têm uma mochila com água e comida mais um capacete embaixo das camas. É uma atitude preventiva. E assim precisamos agir na vida”, compara.

E antes que alguém pudesse levantar a hipótese de não haver sinal de crise ou pandemia no horizonte, a empresária citou, para embasar os conceitos de prevenção necessária, dois livros do autor americano John Naisbitt, que desde a década de 1980 aponta tendências globais – Megatrends (1982) e High tech, high touch (1990).

De acordo com ela, nos negócios e na vida, a gestão dos riscos é muito importante. É aquela economia que você precisa ter para sobreviver em momentos difíceis. É a capacidade de se adaptar e adequar os planos para garantir a saúde financeira dos negócios. Tudo precisa estar dentro da estratégia. “E o advogado assume um papel importante nessa hora, avaliando e aconselhando o caminho correto. Aliás, sem a consultoria de profissionais que têm o conhecimento das leis, não é possível planejar o futuro”, diz a empresária.

Mercado de trabalho

Chieko acredita que esse é um campo aberto pela crise para os novos profissionais do Direito. E faz um adendo: “precisamos de conselheiros que entendam das leis e possam nos guiar com valores e ética”. A empresária, que é assessorada por grandes e pequenos escritórios de advocacia em várias partes do mundo onde tem negócios, vê semelhanças entre os setores de prestação de serviço. “Confiança é fundamental no meu ramo e essa cultura da ética e da correção também é condição para o advogado que precisa proteger as empresas dos problemas”.

Fonte: Núcleo de Comunicação AASP

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