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Relevantes discussões marcam lançamento da edição 159 da Revista do Advogado

Diretora, Coordenadores e Articulistas da edição trouxeram diferentes perspectivas e provocações sobre os desafios e possibilidades do ESG para a advocacia.

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A edição 159 da Revista do Advogado, que tem como tema “ESG: desafios e possiblidades para a advocacia”, foi lançada na noite do dia 3/10, na Unidade Jardim Paulista, com transmissão em tempo real.

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Compondo a mesa de abertura, a Vice-Presidente da AASP e Diretora da Revista, Silvia Pachikoski, deu as boas-vindas à Coordenadora da obra Alessandra Benedito e ao Coordenador desta edição, Martim Della Valle; aos articulistas e expositores Paula Chaccur de Cresci, Clara Pacce P. Serva e Carlos Portugal Gouvêa; e a todas as pessoas que prestigiaram o evento.

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“É de imensa alegria para a AASP, neste ano de comemorações de seus 80 anos, celebrar também o 43º ano da Revista do Advogado. Esta edição contou com a participação de 30 especialistas, divididos em 19 artigos, sob a perspectiva daquilo que o mercado demanda conectado ao interesse da advocacia”, afirmou Pachikoski em sua fala inaugural.

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A Coordenadora Alessandra Benedito classificou a edição como fantástica e falou sobre o desafio de levar à comunidade jurídica uma coletânea de artigos sobre questões palpitantes do ESG.

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“O tema é curioso e tem despertado múltiplos questionamentos para a advocacia. ­Ao mesmo tempo que ele está da porta para dentro, está da porta para fora. O equilíbrio de um escritório entre o pilar ambiental, o social e a governança anda lado a lado a respostas convincentes aos seus clientes e ao convencimento de seus conselhos acerca do valor dessa prática”, diz.

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“Os temas da revista trazem temas atuais e tocam tanto a agenda social do nosso país ­­como as novas formas do desenvolvimento da advocacia”, explica o também coordenador da Revista Martim Della Valle.

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ESG e greenwashing: tendências regulatórias na proteção ao consumidor

Advogada especialista em Direito Ambiental e em Direito Processual Civil, Paula Chaccur de Cresci abordou, em sua exposição, as tendências regulatórias na proteção ao consumidor a partir do ESG e greenwashing.

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Paula explica que greenwashing é o termo que tem sido utiliza­do para designar posturas de corporações envolvidas em ações de marketing para divulgar o seu compromisso com a sustentabilidade quando, na realidade, não adotam práticas genuinamen­te, ou suficientemente, sustentáveis.

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“Essas ações enganosas podem incluir alegações falsas, vagas ou exageradas sobre práticas sustentáveis ou atri­butos ditos ‘verdes’ dos produtos ou serviços”, detalhou em sua fala ao mencionar artigo escrito em coautoria com a Advogada Renata Serapião.

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O papel consciente do consumidor também foi lembrado por Chaccur durante sua exposição. “A escolha do consumidor por bens e serviços tem extrapolado os fatores preço, qualidade e força da marca para incluir o impacto positivo causado por meio da sua deci­são de compra”, declarou.

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S do ESG: a concretização da função social da advocacia

Mestra em Direito Constitucional, Clara Pacce P. Serva trouxe interessantes questões sobre a dimensão social do ESG conectada a advogadas e advogados. A especialista entende a questão como paradigmática e diz que a advocacia, enquanto prestadora de serviço, tem muito a contribuir e precisa ser mais do que uma assessoria jurídica.

“Precisamos falar aos nossos clientes sobre tendências e prevenção de riscos, e isso exige de nós uma postura de coerência que nem todas as profissões são pressionadas a ter”, explica Serva.

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Ao lado da Advogada Maria Paula Bonifácio Custódio, Claudia define em seu artigo que o ESG é um caminho sem volta. “Cada vez mais, empresas buscam, em suas contratações, prestadores de serviços ou produtos que estejam atentos às melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Para além de uma métrica de mercado, o ESG ainda possibilita que as atividades empresariais sejam cada vez mais sustentáveis, íntegras e conscientes”.

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Contencioso de ESG: a nova fronteira do controle difuso

Professor de Direito Comercial na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Carlos Portugal Gouvêa compartilhou seus conhecimentos acerca do ética corporativa e governança socioambiental; o controle difuso e a nova governança corporativa, além de abordar o alcance do contencioso no ESG e o caso SEC versus Vale.

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Para Gouvêa, a nova fronteira do debate sobre a governança socioambiental é o contencioso. “O ESG passou a ser incorporado em legislações específi­cas e a ser priorizado por agências reguladoras de mercados de capitais ao redor do mundo. Muitos casos têm surgido com a responsabilização de companhias pela prática de greenwashing, qual seja, a de criar publicidade em torno de práticas susten­táveis que não estejam baseadas na verdade, com o objetivo de enganar consumidores, investidores ou até os próprios reguladores”, diz.

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Já leu a sua?

A edição 159 da Revista do Advogado conta com 19 artigos escritos por 30 especialistas experientes nos pilares do ESG. A publicação está disponível no site da AASP e é exclusiva para associadas e associados. Clique aqui e boa leitura!

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Fundada há 80 anos, a AASP – Associação dos Advogados está presente em todo o Brasil e tem a missão de potencializar e facilitar o exercício da advocacia. A entidade é experiente, visionária e está, cada vez mais, disruptiva. Sua trajetória e conquistas são o combustível para ir ainda mais longe, proporcionando aos seus milhares de associados (aproximadamente 75 mil) inúmeros cursos sobre temas jurídicos relevantes e serviços de excelência, que incluem: intimações on-line, emissão e renovação de certificado digital, revistas e boletins periódicos, clipping diário de notícias, plataforma de assinaturas digitais, além de disponibilizar um avançado sistema de pesquisa de jurisprudência e um programa de gestão de processos.

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