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É #FAKE que artigo do Código Civil ampara quem não quer se vacinar

Com a ampliação dos canais de comunicação, as fake news ganharam força na última década. Disseminadas principalmente por redes sociais, sites e blogues sem rigor jornalístico, são replicadas por qualquer usuário para sua rede de contatos, com consequências imprevisíveis. 

Em 2018, o Instituto Mundial de Pesquisa (IPSO) divulgou um estudo intitulado Fake news, filter bubbles, post-truth and trust (“Notícias falsas, bolhas de filtro, pós-verdade e confiança”), que revela que 62% dos entrevistados do Brasil admitiram ter acreditado em notícias falsas, número acima da média mundial, que é de 48%.

Uma dessas mensagens mentirosas cita o art. 15 do Código Civil como suposto amparo legal ao cidadão que recusa vacinar-se contra a Covid-19. Trata-se de uma #FAKE. Em entrevista recente ao portal G1, nossa conselheira Luciana Pereira explica que o dispositivo veiculado é, de fato, do Código Civil, mas que o texto menciona “risco de vida”, o que as pesquisas sobre as vacinas disponíveis e sua administração indicam não haver. 

“Ao contrário, estudos feitos pelos laboratórios e submetidos à agência reguladora (Anvisa) mostraram não apenas a eficácia como a segurança das vacinas aprovadas no Brasil”, afirma.

Quer saber como ficar longe de notícias falsas e não contribuir para as fake news? Na dúvida, não compartilhe e siga as dicas abaixo: 

Títulos sensacionalistas

Desconfie deles: geralmente são feitos para estimular cliques, com exageros, afastando-se da verdade. Procure checar se a informação consta em veículos conhecidos e que podem ser responsabilizados por conteúdos falsos. 

É atual?

Confira a data da publicação. Uma estratégia de propagadores de fake news é resgatar uma notícia do passado e publicá-la como atual, visando disseminar pânico ou incerteza na população. 

Fonte 

Será que a fonte da informação publicada realmente existe? Há outras publicações duvidosas no mesmo local? Faça-se essas perguntas antes de compartilhar o conteúdo. 

Lembre-se: repassar informações falsas pode ser perigoso. Fique longe das fake news!

Fonte: Núcleo de Comunicação AASP; G1; Instituto Mundial de Pesquisa (Ipso); Reuters Institute Digital News Report. 

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