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Impacto da pandemia na vida das mulheres é discutido em evento da AASP
Em comemoração ao Mês da Mulher AASP, bate-papo lança luz sobre atividades e condições de vida desiguais entre as mulheres.
Realizamos na tarde do dia 22 de março o painel “Pandemia e feminismo”. O evento contou com a participação especial de Juliana Borges, colunista e escritora, da advogada Marta Machado e com a mediação de Juliana Vieira dos Santos (conselheira da AASP).
O encontro faz parte da programação do Mês da Mulher AASP e conta com discussões sobre práticas que impactam o cotidiano de advogadas, debates sobre equidade de gênero, cursos de atualização profissional, entre outras experiências.
Durante o evento, as participantes trouxeram dados e informações apontando que o impacto da pandemia é maior nas mulheres e isso está ligado ao machismo estrutural.
Segundo elas, a sobrecarga e o acúmulo de funções, a carga mental invisível, a violência doméstica e de gênero são produtos históricos da cultura patriarcal e machista na qual nos encontramos.
“Se eu trabalho a mesma quantidade de horas que um homem, cumprindo uma mesma função, eu devo receber o mesmo que esse homem. A gente sabe que mulheres brancas recebem cerca de 70% do que homens brancos recebem, enquanto mulheres negras recebem até 25% apenas do que esses homens brancos. Então por que essa diferença se essas pessoas estão cumprindo as mesmas funções?”, argumenta Juliana Borges.
A íntegra dos eventos estará em breve disponível na AASPFlix.
A programação do Mês da Mulher AASP continua, e as inscrições podem ser feitas por meio do site: mesdamulher.aasp.org.br
Fonte: Núcleo de Comunicação AASP