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AASP participa de evento promovido pela PUC-SP para debater o racismo

Nesta quarta-feira (17/11), a presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), Viviane Girardi, participou da sessão solene de abertura do webinar Racismo, Desigualdade Racial e Estado de Direito: a lenta construção da democracia no Brasil, promovido pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em razão da semana da consciência negra. 

O evento foi transmitido pelo canal da universidade no YouTube e também contou com a presença da reitora da PUC-SP, Maria Amália Pie Anderv; diretora da faculdade de Filosofia, Ciências da Linguagem e Artes, Angela Lessa; pró-reitora de cultura e relações comunitárias, Mônica Melo; diretor da Faculdade de Direito, Vidal Serrano; e da coordenadora do evento, Lucinela Rosa dos Santos. Durante a sessão solene de abertura, o grupo “A quatro vozes em trio”, formado pelas irmãs Dora, Jurema e Jussara, e pelos músicos Brau Medonça, Cássia Maria, Wesley e Ana Elisa, apresentou ao público seu repertório de música afro-brasileira. 

 

Construído em perspectiva interdisciplinar e internacional, articulado em parceria com a AASP, o Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades (CEERT), Mattos Filho Advogados, o Centro Acadêmico CA22 Agosto+Reconvexo e o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (Cafil), o objetivo do evento foi trazer à reflexão o racismo no Brasil, bem como as políticas de ações afirmativas junto à população negra e o critério de igualdade material no Estado Democrático de Direito, perpassando por temáticas da diáspora África-Brasil e pelo colonialismo e decolonialismo.

 

As falas foram marcadas pela premente necessidade de se discutir e combater o racismo estrutural que permeia nossa sociedade. Em seu discurso, Viviane Girardi destacou que “é preciso que o Direito se abra para essa realidade e abandone a ideia de uma ciência que vê de cima uma sociedade e acaba por reproduzir as desigualdades e as mazelas históricas que o Brasil ainda carrega”. Para a presidente da Associação, “não basta não sermos racistas, é preciso que sejamos antirracistas”.

 

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