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Painel reuniu grandes especialistas para dialogar sobre o tema.

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Mediado pela Conselheira Camila Austregesilo Vargas do Amaral, o terceiro painel do 24º Simpósio AASP debateu as expectativas acerca da COP 30 e contou com as apresentações de Daniela Libório e Rodrigo Jorge Moraes.

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Abrindo os debates, a mediadora agradeceu a presença de todo o público e reforçou a importância desse diálogo. “COP30 é um tema que não poderia ser mais atual, em que todos acompanham tantas lideranças globais e representantes da sociedade civil que estão neste momento em Belém, se preparando para as discussões diplomáticas que ocorrerão na semana que vem. A AASP tem o compromisso com a agenda ambiental e não poderia deixar de trazer essa pauta, que é global”.

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Abrindo as exposições, Daniela Libório compartilhou a importância da visão de gênero nas negociações climáticas. “A crise climática não atinge a todos da mesma forma. Estudos mostram que as crises climáticas podem levar 158 milhões mais mulheres e meninas em pobreza extrema em 2015. Além disso, uma em cada cinco mulheres abrigadas já sofreu algum tipo de violência. De acordo com o relatório da ONU, quando desastres climáticos extremos ocorrem, mulheres e crianças têm quatorze vezes mais probabilidade de morrer do que os homens, principalmente devido ao acesso limitado à informação, à mobilidade restrita, à capacidade de tomada de decisões e aos recursos limitados”.

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Em seguida, Rodrigo Jorge Moraes fez uma reflexão sobre quais são as expectativas sobre os debates da COP 30. “Será a primeira vez desse encontro em um ambiente amazônico, o que é importantíssimo! Isso coloca o Brasil no centro das discussões globais. Lugar nenhum tem uma legislação tão completa como a brasileira. Agora é o momento de mostrarmos que o Brasil tem condições de assumir responsabilidades, ser o centro da discussão de descarbonização, financiamento climático e preservação das florestas. O Brasil precisa mostrar sua capacidade de negociação, não só para receber fundos, mas também de compromisso moral, ético e legal com as metas assumidas. Ou seja, esperamos que seja um evento de justiça climática”.

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Programa PPI

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Durante o painel, a AASP realizou mais um lançamento: o Programa PPI, reforçando o compromisso da Associação com a equidade no acesso ao conhecimento e reforçando as inúmeras ações institucionais já implementadas.

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A notícia foi transmitida pela Conselheira da AASP Camila Austregesilo Vargas do Amaral. “A AASP lança o Programa PPI com vagas em cursos e eventos para pessoas pretas, pardas e indígenas com 80% de desconto no valor da inscrição. Colocando a diversidade no centro do conhecimento, nos tornamos a primeira grande associação jurídica do Brasil a criar uma ação como essa”, destacou.

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Com a ação, a AASP democratiza o acesso a cursos de alta qualidade e reafirma o compromisso com os ODS da ONU: Educação de Qualidade; Igualdade de Gênero; Redução das Desigualdades; E Paz, Justiça e Instituições Eficazes.

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“O Programa PPI AASP é parte de um compromisso histórico e uma jornada que continuará sendo construída”, completou Camila.

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A AASP: Fundada há 82 anos, a AASP – Associação dos Advogados está presente em todo o Brasil e tem a missão de potencializar e facilitar o exercício da Advocacia. Experiente, visionária, disruptiva e cada vez mais consciente de sua responsabilidade social e ambiental, recebendo, inclusive, o selo VGP ao tornar-se signatária do programa de soluções de redução e compensação de carbono em suas ações. Sua trajetória e conquistas são o combustível para ir ainda mais longe, proporcionando a milhares de associadas e associados do país (cerca de 75 mil) inúmeros cursos sobre temas jurídicos relevantes e serviços de excelência, que incluem: intimações on-line com inteligência artificial, emissão e renovação de certificado digital, revistas e boletins periódicos, clipping diário de notícias, plataforma de assinaturas digitais, além de disponibilizar um avançado sistema de pesquisa de jurisprudência e um software de gestão de processos.

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